A nossa festa de ano novo!!!!
Idanha -a-Velha
Saddam Hussein, a queda de um ditador!
“Onde estão os nossos sósias, quando mais precisamos deles!” terá pensado Saddam na hora em que o nó da corda se apertou à volta do pescoço. Não ouve manobra de diversão que chegasse para contrariar o destino de quem tem tanto sangue nas mãos.
O Natal não é uma data... É um estado de espírito!
A verdade é que nunca fui grande fã do natal, por inúmeras razões, para mim sempre foi uma época festiva dispensável. Mas é um facto, que a minha opinião muda quando penso, que é deste tipo de festividades que necessitamos para nos reencontrarmos Está claro, que não temos o ano inteiro para estar com os amigos e nem sempre partilhamos presentes, etc. Mas o natal faz com que inevitavelmente interrompamos a rotina, paremos a sério, e então exclusivamente tenhamos tempo para reencontrar toda a gente. Não há nada como a nossa casa. Regressar ao conforto do nosso ninho é algo que por mais tempo que passe permanece. Quando de regresso às origens, sempre compareço aos jantares regulares que os amigos de sempre praticam. Cada vez menos estes, cada vez mais afastados aqueles, antes com uma frequência semanal hoje sabe se lá quando, cada vez maior a necessidade de provar uns aos outros que nos fazem falta e não nos esquecemos deles. Por razões simbólicas come-se no nos espaços de uns e de outros, quando não nos tascos mais baratos, sempre foi assim, não existem razões para mudar, afinal de contas nada tem a ver com comida (que é quase sempre óptima, diga-se). Espaços anódinos, que nos mitigam o afastamento diário, e assim celebramos o “coito” de envelhecimento, numa óbvia demonstração de como as nossas amizades fundam instituições e rituais que necessitamos para revitalizar o nosso ego e o dos outros, como que relembrando a todos que existe sempre uma rede chamada amizade incondicional, disposta a nos apanhar quando precisamos. As conversas uniformizam-se, no "como é aquilo por lá" e claro, no "como está ele?", "noticias", "o que se passou?", para além das insistentes entre piadas, húmus da amizade que se quer ininterrupta.
Por faltar apenas umas horas para a culminação do advento chamado Natal e de toda esta especulação que pelos vistos modifica até o mais duro dos corações quero endereçar ardentes, sinceros e profundos votos de um feliz Natal, especialmente à minha família e aos meus grandes amigos e a quem é especial, e que haja muitos natais, para mais uma vez podermos celebrar as nossas amizades e saborearmos o conforto do nosso lar. Uma expressão de amizade e reconhecimento.
Deixo aqui uma pequena pérola de animação que a creature comforts da Aardman nos deixa no natal...
A metáfora do ténis, explorada no filme, leva-me a reflectir sobre a vida e as decisões que muitas vezes temos de fazer, a verdade é que todos fazemos escolhas. E como tantas vezes na vida, a barreira que as separa é ténue, quase invisível. Como a tela de uma rede de ténis. As minhas estão longe da famosa dicotomia de Woody Allen a pender entre o amor e o desejo. Mas mais de cariz profissional, é difícil racionalizar a nossa escolha, quando não fazemos a mínima ideia do que nos espera por detrás de cada sentido que tomamos. Isto porque em última instância, será sempre uma ponta de sorte que determina o sucesso das nossas decisões. Deste binómio “destino” /acção descobrimos se o que fizemos foi "certo" ou "errado", se valeu a pena.
Pois, a boa nova demorou demasiado tempo a confirmar-se, e de repente aquilo que poderia ser uma boa noticia, passou a ser mais um fardo para carregar, para decidir, a verdade é que tive que abdicar de algo que queria muito, completar a minha formação em animação em França na SUPINFOCOM com o apoio da Gulbenkian, mas foi em prol de algo que pelo menos agora, acredito ser o melhor para mim. A realidade é que todos tentamos medir as possíveis consequências que advêm das nossas escolhas, das nossas acções, dos sentidos alternativos que optamos. Mas na vida, (quer me parecer) à que sobreviver, ter um serviço forte e rezarmos para que a bola não bata na rede.
O meu Portfolio de ilustração está "online"
Se tiverem curiosidade podem encontrar o endereço na coluna dos links no lado direito do Blog.
Veneza
Confesso que cheguei com alguma desconfiança a Veneza, a experiência diz me que a fama dos lugares cria uma tendência para ficar desiludido, a verdade é que automaticamente teve direito a um espacinho no meu coração, levei um pedaço, certezas, só a que em de voltar muitas vezes a procurar mais… Veneza é com certeza a cidade do amor. Na Praça de São Marcos a sua morada...